domingo, junho 11, 2006

Buzz o grande quizz

Há dias fui aliciado a comprar um jogo chamado Buzz. Já farto de joginhos de tirinhos e bandeiras, vi neste jogo, uma oportunidade de aumentar e desafiar os meus conhecimentos. O dito jogo era suposto ser uma espécie de concurso interactivo com perguntas de cultura geral às quais deveríamos responder correctamente. Até aqui tudo bem. Convidei uns amigos para um serão em frente ao ecrã e toca a jogar... Qual não é o meu espanto quando a determinada altura do jogo sai a seguinte pergunta: -Quem foi o herói do europeu de futebol realizado em Portugal no ano de 2004? Pergunta essa que tinha quatro respostas possíveis, e por mais que tentasse, a resposta considerada certa era sempre a mesma -Ricardo. Ora pergunto eu, herói porquê? E quais são os critérios que chegaram a esta conclusão? Teria sido o penalty defendido sem luvas ou o penalty marcado? Teria sido por mais uma vez nos ter enterrado e termos ficado em segundo lugar?
Ora por falar em frangos, perdão, heróis, lembram-se do senhor José Luís Chilavert?
Bem, este senhor foi um dos melhores marcadores Paraguaios de todos os tempos, e até aqui nada de invulgar. A “excentricidade” reside no facto do Chilavert ser (tal como o homem da voz sexy) nada mais, nada menos que Guarda-redes! Isso mesmo, guarda-redes!
Claro está, e como não há coincidências, o José Luís, dava monumentais frangos, maiores que os do intermarché.
E pergunta o amigo blogger, e com toda a pertinência, por que raio está ele para aqui a chamar o “reino animal?
Ora, parafraseando aquela grande escritora, senhora de sublime veia poética, delírio da adolescência (até na forma como cabulava na universidade), a Guidinha Rebelo Pinto, “não há coincidência”, e continuando no “mundo da bicharada” (sem ofensa para os cujos, de orientações sexuais diferentes da minha, e com vozes não menos sexys que a do supracitado), cada macaco, quer-se mesmo é no seu galho.
Trocando por miúdos:
Guarda-redes que é bom, é-o na baliza, e como não se pode ser bom em tudo, acaba-se infelizmente por ser manifestamente mau naquilo em que alguma qualidade se exige.
Quanto aos heróis:
Heróis somos nós que com os nossos impostos ajudamos a pagar os quase 200.000,00€ que o sargentão leva mensalmente dos “Tugas” para entre outras coisas os ensinar a por bandeiras na janela. E que para quem não sabe, quem lhe paga o salário a ele e aos seus “tropicais”adjuntos é a F.P.F., federação essa que não sei se sabem é uma instituição de utilidade publica, e como tal, tem grandes isenções fiscais e algumas regalias mais sob a forma de subsídios e incentivos.
Herói?
A Claudiaisabel anda á procura dele há uma data de tempo, e tanto quanto se sabe ainda não o encontrou…


Introdução -Dj Rogério Paulo
Três ou Quatro frases -Silvino Martins
Restante testamento -Miguel Nogueira

1 comentário:

Zé Maria (ou não) disse...

Questiono-me como será orientar uma barreira com aquela voz enfeminada. :-)

Cumps
Falta de Jeito